30 novembro 2005

Hoje ia matando um homem…

Estava eu a estacionar o carro para ir tomar o pequeno-almoço em família, quando de repente… pimba!... bati num homem…

Eu ia de marcha-atrás para estacionar o carro. Tinha olhado para trás e apenas tinha visto 2 mulheres. Por isso, continuei. De repente, pimba, um homem bate (i.e., dá um murro) na janela de trás do carro. Ele devia estar no ângulo morto, quando eu olhei, porque eu não o vi.

Como foi ele que bateu no carro para se afastar, o carro nem lhe chegou a tocar no corpo, mas eu fiquei assustada com a situação e abri a janela.

Eu: Desculpe. O senhor está bem? Não se magoou?
Homem: “Esta merda não tem retrovisor? Você podia matar uma pessoa!”

Eu fiquei parva com a atitude dele, porque eu fiquei preocupada e ele a mandar vir.

Eu: “Olhe, ponha-se lá atrás de novo que eu passo-o a ferro, está bem?” (apenas pensei…hihihihi!, mas a vontade era mesmo dizer.)
Eu fechei a janela e continuei a estacionar.

Depois quando sai do carro, ele continuava a olhar sempre para mim, então eu comecei a mandar vir em voz alta para ele ver e ouvir bem o parvo que ele tinha sido.

Eu: “Então eu que lhe perguntei se ele estava bem, e pedi desculpa, e ele estava a armar-se em parvo. Eu vi as 2 senhoras e a ele não o vi, porque estava no ângulo morto. Mas ele também não viu que eu estava a fazer marcha-atrás? Isto nem sequer é passadeira para ele estar aqui a passar.”

Depois lá entrei para o café, e andava sempre a ir à porta para ver se ele ia fazer alguma coisa ao carro.
A minha mãe já se estava a passar com a minha atitude, e eu…
Eu: “Se ele faz algo eu vou-lhe aos cornos, ai vou, vou!”

Mas quando voltei para o carro, não estava nada (pelo menos visivelmente), e nunca mais vi mais o homem.

Isto só visto… um verdadeiro filme!

28 novembro 2005

Boss

Nem sei como dizer… mas sinto a sua falta…
Nunca falei aqui do assunto que hoje estou a falar…
Aliás, tento não falar muito nisto, embora pense nisto todos os dias, e tenho dias que penso varias vezes…


Vou começar:

Em Abril de 2005, faleceu o meu “Boss”. Morreu de enfarte, e foi uma surpresa enorme para mim… para mim e para quase todos que o conheciam.
Ele era divertido, bem-humorado, exigente, e tinha conquistado um estatuto, que ele queira lá saber o que os outros pensavam dele (talvez aqui era onde surgia o mau feitio)

Conheci-o em Janeiro de 1999, e estava a trabalhar com ele à já 6 anos.
Apesar do seu mau feito e de dizer algumas bocas que não me agradavam, eu passa à frente e não ligava.
E eu também dizia e fazia certas e determinadas coisas que não lhe agradava. Por exemplo, quando estava chateada, ele dizia que eu estava de trombas, e na realidade estava mesmo. Outra, era eu chegar atrasada, ele passava-se literalmente, mas passado 5 minutos já estava tudo bem.
Ele era muito animado e estava sempre a contar piadas, algumas até impróprias para uma menina/senhora, mas como ele dizia, no trabalho não há sexos diferentes, é tudo igual, e mesmo assim, uma senhora não tem ouvidos, coisas do estilo (ele inventava-as).
Depois de algum convívio ele já dizia que eu era a dona da empresa, e que eu fazia o que eu queira (patrões!), e que eu era como uma filha dele (e podia ser, ele era apenas 1 ano mais novo que o meu pai).
Eu sabia coisas pessoais dele… ele desabafava comigo alguns dos seus problemas… enfim! Além de patrão, era colega e amigo (mais tipo pai, mas sempre amigo).
Eu sempre tirei os dias que precisava, ia de ferias quando queria, claro que só não tinha o ordenado que queria, mas pronto!

Quando o país começou a atravessar esta crise, a empresa foi um pouco abaixo, e isso deve ter mexido com o meu “Boss”.
Ele andava stressado, fumava imenso (as vezes tinha 2 cigarros acessos ao mesmo tempo), só pensava em $ e em cheques…
Estava-se a adivinhar um enfarte, que eu nunca pensei que chegasse… Mas chegou…
No início de Abril, houve um ameaço, ele ainda tentou desviar e conseguiu superar...
Mas a 19 de Abril, não resistiu.
Nessa terça feira de manha, ligou-me a mãe dele a perguntar por ele, o empregado do pai dele foi até ao escritório para saber dele, até que ligou a secretaria do pai dele, aflita sem saber o que dizer, apenas dizia: “Rute, eu não sei… eu não sei”… E eu fui de imediato a casa dele…
A casa dele… Nunca lá tinha entrado… e quando cheguei os meus olhos não queiram acreditar…eu recusava-me a ver o que estava a ver…
E ter que dizer ao filho dele o que se passava… simplesmente não disse … Perguntei ao R. se ele queria mesmo entrar, (na altura que ele chegou, parecia que ele queira correr para lá, para dentro… mas fazer o quê? Ver o quê?) Eu tive que lhe dizer que ele estava um pouco frio… (AI! O que dizer nestas altura…SOCORRO!)

Acho que só depois com o passar do tempo é que fui acreditando no que se tinha passado.

Apesar de me lembrar no meu “Boss” todos os dias, hoje lembrei-me mais do que é normal.

Hoje, passados mais de 7 meses, voltei entrar naquela casa, que por sinal tem uma vista linda, mas tudo me faz lembrar ele.

Aliás tudo me faz lembrar ele.
Desde a ementa do restaurante: “pataniscas com arroz de feijão”, que era um dos pratos favoritos dele…
Na papelaria, o “24 horas”, jornal diário dele, que eu muitas das vezes até trazia da rua.
A assinatura dele na página da CGD da Internet, que apesar de tantos meses e depois de eles dizerem que está tudo actualizado continua aparecer o nome dele quando pedimos acesso.
É o telemóvel dele tocar…
O telefonema de um cliente que já não falávamos há alguns meses e pergunta por ele.
É saber que ele tinha ido ao casino, e tinha ganho ou perdido $, e mais ninguém saber.
É ouvir falar nos Rotary…
É ver um dos melhores amigos dele, e agora esse amigo anda sozinho.
É não saber se estou a tomar a atitude mais correcta em determinado assunto com determinado cliente…


Do que não sinto falta:
Dos telefonemas às 9h 29m a perguntar pelo correio
Dos telefonemas às 18h 01m a perguntar se houve alguma coisa.
Dos telefonemas aos sábados e domingos, seja qual fosse a hora, até mesmo as 22h.
Do tabaco…


Apesar de tudo, sinto a sua falta. Durante muito tempo falava nele sempre no presente, como se ele estivesse ainda vivo, e agora já estou a começar a falar no passado.
Não sei se é positivo, se negativo.

Este é um dos assuntos que me tem deixado em baixo, mas mesmo muito em baixo. E hoje senti necessidade de falar sobre ele…

“Até um dia, Chefe”

24 novembro 2005

Temporariamente ausente…

É assim que me encontro.

Apenas quero dizer-vos que estou viva (graças a Deus!)

Mas que quero pensar em mim, e na minha vida.
Talvez venha uma luz e ilumine o meu cérebro.

Vou à nutri. na próxima 3ª feira e não tenho boas noticias para lhe dar, mas vou ouvir o que ela me dirá.

Até lá

17 novembro 2005

Avestruz...

É como me sinto…
Ando a enfiar a cabeça debaixo da terra…
Para não ver ninguém, para não ver nenhum problema…
Não quero ouvir, não quero falar, não quero nada…
Problemas… mais problemas… Estou farta!
Pensamentos… mais pensamentos…
O que fazer? Que decisões e atitude tomar?
Que rumo dar à minha vida?
Ufa! Estou cansada!

15 novembro 2005

Recomeçar

Pois é, depois de tantos disparates, resolvi recomeçar… e desta vez tem mesmo que ser a sério.
Tenho consulta com a nutri no final deste mês, e quando ela vir que perdi tão pouco peso, ela vai passar-se comigo… ai vai, vai!

Isto é muito difícil, não puder comer aquelas coisas que eu adoro e nos fazem tão mal. Vai ser mesmo, mas mesmo, muito difícil.

Mas eu quero perder peso… mas por outro lado não queria ter que deixar de comer aquelas coisas…aiaiaiaiai… a minha cabeça não tarda a arrebentar!

Vocês devem achar que sou louca… E têm razão… Sou doidinha de todo!

Falsa Gorda

Foi o que me chamaram este domingo.

Conheci, fisicamente, uma amiga virtual, a R.
Ela sabia do meu excesso de peso, mas quando me viu chamou-me: “Falsa Gorda”.
Acreditem, é a pura verdade.
Ela achou que eu não estava assim tão Gorda como digo que estou.
Eu confesso que senti-me um pouco melhor com as palavras dela ... Mas a balança não mente.

11 novembro 2005

Não perdi peso…

Mas também não engordei.

Estes últimos dias, i.e., as duas ultimas semanas, não têm sido particularmente fáceis, tanto a nível pessoal, como a nível profissional, e outros assuntos que me enervam sempre… enfim!

Seja como for, não tenho seguido a dieta, ou seja, o meu novo regime alimentar a 100%. Digamos que tenho apenas seguido a 50%.
Resultados: Não perco peso, mas (graças a Deus) também não tenho ganho.

Por isso, mantenho os 74.500 g, pesadinhos hoje de manhã.

09 novembro 2005

07 novembro 2005

Obrigada amigas

Pelo vosso apoio.

Realmente, ando em baixo, e não vejo melhoras.
Este fim-de-semana, fiz erros alimentares, uns atrás dos outros, e sei...sim, eu sei, que cometendo-os é que nunca mais vejo resultados.

Espero que esta má onda se afaste o mais rápido possível.

04 novembro 2005

Ando Triste...

Já perdi 1,5 kg em quase 2 semanas, mas não vejo resultados… pelo menos fisicamente.
Apetece tanto comer… mas comer… ai... vamos ver se me vou aguentar...

Estou quase a fazer anos, e nem isso me anima, acho que até pelo contrario…

Ando Triste…
Era só para dizer como está a minha alma neste momento.

Vou aguardar por dias melhores.

02 novembro 2005

1500g desapareceram...

Eheheheheh!
Já foram!
Agora não convêm que voltem.

Hoje de manhã pesei-me e... 74.500 g... fixe!
Tou no bom caminho!

Coragem guerreiras, juntas venceremos!

Alimentação 2

Segunda-feira
peq.almoço: galao e 1/2 torrada
almoço: costeleta grelhada e cenoura ralada
lanche: 1 maça
jantar: sopa de broculos e 1 pera
ceia: ----

Terça-feira
peq.almoço: galao e torrada
almoço: sopa de legumes
lanche: 1 pao com manteiga
jantar: açorda de marisco (repeti) Foi o meu pecado!
ceia: ----

Quarta-feira
peq.almoço: galao e 1/2 sandes de fiambre
almoço: sopa de feijao
lanche: 1/2 sandes de fiambre
jantar: Sopa de broculos
ceia: ----

Quinta-feira
peq.almoço: galao e 1/2 sandes de fiambre
almoço: entrecosto e favas guisadas, cafe'
lanche: 1/2 sandes de fiambre
jantar: Sopa de broculos
ceia: ----

Sexta-feira
peq.almoço: galao e 1/2 Torrada
almoço: Sopa, cafe'
lanche:
jantar: Sopa de broculos
ceia: ----